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Mostrando postagens de março, 2011

Tudo que Buda queria era Jesus

Buda disse que viver é sofrer; e que o sofrimento é fruto do desejo; e, desse modo, a vitória sobre o sofrimento seria a mortificação do “eu” pela via do desapego a todas as coisas; a tal ponto que o total desapego colocaria a pessoa no estado de iluminação que o Buda alcançou; entrando-se, desse modo, no Nirvana — estado no qual todos os desejos já deram lugar a aceitação, e o ego se dissolveu no todo universal; continuando existente no todo, porém sem consciência de si e sem qualquer pessoalidade. Ou seja: tem-se que dissolver a consciência de si mesmo no todo universal a fim de se ter uma paz que não sabe de si. Ora, apesar disso, tem-se que admitir que Buda afirmou algumas coisas semelhantes ao que Jesus ensinou. Mas há grandes diferenças. Em Jesus o “eu” a ser posto na cruz é o “si-mesmo”, que tem que dar lugar a um eu rendido ao amor. Tomar a própria cruz e seguir a Jesus, não é, todavia, um exercício de desistência do eu, mas sim de sua falsificação, que é o “si-mesmo”. Isto por