Onde está ó morte o teu aguilhão?
Lembro-me da primeira vez que o encontrei. Lembro-me de como seus olhos encheram-se d’água em nossa primeira conversa. Seu amor e fé me comoveram, me animaram. Tinha a simplicidade de um garoto e uma convicção contagiante; um idealista ele era. Um militante do reino que seguia seu caminho revolucionando através do amor. Como dói a perda de uma pessoa querida. Por mais que pensemos que ela está em um lugar melhor que este mundo, só de pensar que por um bom tempo não a veremos é quase que inace itável. Lidar com a morte é estranho, difícil, foge a nós. A impotência nos desconcerta ao ponto de não sabermos o que dizer. O silêncio e o choro são tudo o que conseguimos expressar. Sei que é por pouco tempo este afastamento, e em breve eu creio, estarei junto com Marcos e todo o resto da galera ao lado do Pai. Enquanto o dia não chega, o manterei vivo fazendo com que seus projetos não parem e tomando para mim seu exemplo de servo fiel. A morte não é o fim, é o retorno para casa.
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